Depois que Kwon sobreviveu a um ataque meu, não quis atacá-lo novamente, não como havia dito que iria fazer naquela noite, quando voltei para casa me lavei, me arrumei e fui preparada para mais uma noite, voltar somente no outro dia, neste caso, passaria em casa no dia seguinte somente para trocar de roupa, pois não sou obrigada.


Dito e feito, pequei um táxi e fui até o local, minhas roupas mostravam muito? Sim, pois hoje eu quero alguém, pois Kwon me deixou na vontade. Dancei um pouco, mas aquelas pessoas pareciam recatadas, deveria ter ido em outra, mas paciência, andei pouco e cheguei no bar, pedindo um shot de tequila, até que ouço uma voz familiar ao me lado, viro o rosto o encaro, falando, mordendo a ponta do meu dedo, sensualizando sem querer, pois o calor que sentia era mais forte.


-Sei que vai parecer uma cantada, mas juro que não é, eu te conheço de algum lugar, seu rosto é familiar.


O fiquei observando, ele era bonito, sim, bem mais másculo que a florzinha da janela ao lado, meus hormônios loucos já diziam que aquele ali era alvo bom, era coisa bom, espero que não o conheça, assim facilita, se não paciência, é bom que vira alguém mais constante, só se não gostar da minha fruta, mas duvido, nunca errei.

Sorri, então não estava louca, mas antes mesmo de poder responder uma sentença sequer, ele se levantava, tomei minha dose, girando a cadeira e andando em direção dele, no ritmo da música.


Me aproximei dele reparando que ele me olhava dos pés a cabeça, com aquela doçura que ele fala, apenas me instigou ainda mais, somos parecidos demais só conheço uma pessoa como eu, olha, faz tempo que não treinava com ele.


-Eu me contentaria se achasse o consolo corporal que procuro... Han?


Era a única parte do nome dele que eu lembrava, era igual meu sobrenome, ajudava, minha mão foi em sua face num sorriso malicioso, lembrava bem quem ele era.


Han Sol, é assim que trata uma Dongsaeng sua? Que absurdo oppa.


Ri, mordendo os lábios, acariciei de leve seu rosto, com um olhar provocativo.

Sorri maliciosa e desci as unhas suavemente pelo rosto dele, passando pelo pescoço e parando em seu ombro onde comecei a olhar suas roupas também, me aproximando, sussurrando no pé da sua orelha, num tom nada santo.


-Oppa! Podia fazer uma caridade hoje, além do mais, você está excepcionalmente...


Mordo de leve a orelha dele, deixando a mensagem no ar, começando uma leve dança na frente dele, o olhando nos olhos, sorrindo, mostrando meus perfeitos dentes, hoje tem, o oppa iria desfrutar da dongs sim, pois ela, que sou eu, deixa.


Girei meu corpo ficando de costas a ele e me encostando levemente, pegando suas mãos e pondo na minha cintura, dizendo maliciosa e cheia de duplo sentido.


-Bem que podíamos hoje treinar linguagem corporal, sou muito boa nela, mas acho que o oppa pode me ensinar muito... muito... mas muito mais.


Dei uma rebolada sensual, encostando mais nele, girando, ficando de frente a ele, me aproximando perigosamente, mordendo meu lábio inferior, pondo uma mão em seu pescoço, de lado, acariciando a região e a outra mexia em seus negros cabelos.


-E então, baby?

Adoro um desafio, Hansol era um que sabia que teria as reações certas, além do mais, a indiferença dele com o mundo era maravilhosa, não ficaria no meu pé depois, acredito eu.


Ele simplesmente fugiu das minhas investidas e seguiu andando, o observei curiosa, até vê-lo parar, cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha, logo mordendo o lábio ao receber o sinal para seguir, gosto assim. Kwon podia ter aulas com Hansol, seria tão útil.


Ele entrava num beco, então depois ouvi o sinal por trás da porta para que entrasse, gargalhei alto, era o banheiro, ao menos a música que até lá de dentro era ouvida seria útil, o olhei com malícia, andando sem pressa alguma até ele falando divertida.


-Isto é muito bom, pois não cogitava nem em me conter.


Observei ele tirando a jaqueta, direto como sempre, gosto assim. Complementei me aproximando ainda mais.


-Logo, logo ficará bem qente.


Finalmente de frente a ele, coloquei minha bolsa junto a seu casaco, rindo de sua observação, o perfume dele apenas fez meu corpo esquentar ainda mais, rindo passei meu dedo indicador em seus lábios.


-Quem fez esta marca não terá a mesma sorte que você.


Esperava realmente que ele aguentasse a máquina que eu era neste período, pois por sorte Kwon se safou, mas Hansol não se safaria. Minhas mãos iam até a parte inferior da sua blusa, colocando minhas mãos ali dentro enquanto aproximava meus lábios do dele, num beijo lento, provocativo e cheio de libido.


Meu corpo se aproximava ainda mais do dele, sentindo cada pedaço, enquanto minhas mãos subiam, sentindo seu peitoral, dando leves pressões e apertadas.

Hansol era bem dominante, a sua pose de inexpressivo caia, aquela força, me fez fechar os olhos dando um sorriso satisfeito, ao menos as reações as provocações estavam vindo como queria. Minhas pernas o envolveram e meus dedos subiram de sua nuca para seus cabelos, os segurando com firmeza, guiando e acariciando, ao sentir sua face em meus seios, garoto guloso, já quer provar, vamos ver que outras surpresas ele me guarda.


Quando menos esperei, embriagada pelos toques, achei que minha blusa se iria para algum lugar desconhecido por mim, mas não queria nem saber agora, queria mesmo era sentir ainda mais Hansol, que agora depositava chupões pelo meu pescoço, me fazendo arfar, o apertando com minhas pernas, o garoto manja dos paranauê, gostei de ter me arriscado com ele esta noite.


Ao sentir ser virada, abri os olhos, mordendo meu lábio interior, sentindo suas mãos em minha cintura, seu olhar sustentava o meus, minhas mãos, subiam e desciam pelos seus braços, depois voltando a sua nuca, ao sentir que era posta no chão, eu deveria estar bem quente, pois aquele chão estava muto frio, ele contemplava a imagem, me fazendo fazer feições um tanto eróticas, o tentando, ainda muito provocada roçada do membro dele perto do meu umbigo, aquilo era maldade, mas ele não era fácil, o que deixava mais interessante.


-Pois bem, espero o mesmo de você.


Gostava da visão que tinha, minhas mãos foram delicadamente até o topo do seu tronco, me erguendo, dando uma mordida em seu lábio inferior deixei o elemento surpresa acontecer no mesmo instante, as unhas descia por sua pele exposta, deixando marcas, lentamente, soltei seu lábio, lambendo seu pescoço, descendo minha face, lambendo as feridas recém feitas, dando chupões intercalados, então, subitamente, me deitei novamente, abrindo eu mesma minha blusa, o olhando maliciosa.


-Que tal algo com mais contato e menos preliminares? Estou curiosa para sentir o que tem guardo ai.


Apontei para entre as pernas dele, sorrindo, espero que ele entenda o recado, espero também que tenha proteção, pois no estado que estou vai entrar com ou sem, se bem que nem iria reparar, eu só quero me satisfazer mesmo, não quero vínculo algum, o que temo que aconteça, mas dane-se, não me preocupo com os sentimentos dele, vai que viro musa de um rap? Seria legal.

Ele não hesitava em momento algum o que era bom, além de estar num estado mental melhor que o meu, pondo proteção, ao menos me livra de um estorvo, sorri com sua fala, parte de mim furiosa, parte aliviada, mas quando estou assim é assim, fazer o que.


Ele observava cada reação, cada gemido, agora ele tinha uma certa dominância que meu corpo deixava, devido a necessidade, porém já demandava ordens ao reparar o pálido corpo dele, mordendo meu lábio inferior.


-Não se contenha, seja bruto se quiser.


O instiguei com meu próprio corpo, me aproximando mais, colocando minhas mãos em suas costas, movendo meus quadris, sentindo-o, começando a esquecer a racional, bem não tão racional Kyung, para apenas um ser no cio, se ele não dominasse o ser o ser o dominaria, creio que ele não gostaria muito, mas eu gostaria, me fazendo logo inverter as posições, o pondo no chão dando-lhe chupões pelo corpo. Agora cavalgava sem me conter em nada sobe ele.

Ri de sua provocação, sentindo as unhas, dando um sonoro e satisfeito gemido, aquele garoto recluso estava me rendendo mais do que imaginava, era realmente um duelo de quem dominava, aquilo apenas me deixava ainda mais atiçada, o fechando ainda mais dentro de mim.


Disse mordendo sua orelha, num tom divertido e safado, ele não sabia nem metade do que era capaz, pobre Hansol, espero que dê conta da potranca aqui.


-Você não imagina o quanto...


Começo a me mexer com mais velocidade, a ponto de ouvir a minha própria força contra ele, uma mão foi em sua nuca, segurando de jeito, fazendo sua cabeça pender para trás, lambendo seu pescoço pálido, depositando um generoso chupão em seu gogó, subindo lambendo, até chegar em sua boca, ameaçando beijos entre gemidos, até virar beijos e gemidos.

Os corpos se moviam em harmonia, parecia que minha selvageria havia encontrado o que procurava em Hansol, tomando dele para mim por horas, parecia mais que apenas alguns minutos passaram, porém haviam sido horas, podia sentir espasmos e mais espasmos por meu corpo, choques elétricos e onda, nada discreta e nada contida.


Ao menos achei alguém que aguenta o tranco, se fosse Kwon, o coitado já estaria desmaiado. Minha mente voltava a dominar, aos poucos, mas votava, meu corpo já aceitava os comando que ele dava, não impondo muito, desfrutando dos carinhos agressivos do rapper, entre arfadas percebi que ele olhava o relógio, pela sua expressão estávamos ali a muito tempo, disse num sorriso malicioso entre gemidos e arfadas, girando meu corpo ficando de costas a ele.


-Está chegando ao seu limite? Pois quero uma nova posição.


Ri, esperando que ele entendesse o sinal que havia lhe dado, pois acho que Hansol será uma peça valiosa para futuras situações, não posso perder um amigo como este, não um que aguenta o tranco.

Ri de sua provocação, retrucando num tom levemente venenoso e divertido.


-Não importa a época do ano e nem da colheita...- interrompi a fala ouvindo o que ele dizia, rindo dando um leve tapa em sua face, nada bruto, até que carinhoso vindo de mim. -Eu tenho cara que tenho hora? Se tivesse eu mesma desconheço, mas não se preocupe, sou acostumada com homens da sua laia.


Ri, ouvi o que ele falava, mordendo o lábio, satisfeita, então ele me coloca no chão, querendo me dominar, disse arranhando seu peito com forção e me segurando com um braço em seu pescoço, o puxando para mais perto.


-Se você insiste em querer tentar me dominar, fique a vontade, gosto de desafios.


Ri levemente o envolvendo com as pernas e aos beijos, chupões e mordidas, aliados a um puxão em sua nuca o levando ao chão, eu ficaria no topo, giraria meu corpo e o deitaria sobe o dele, dizendo colocando seu membro novamente, pegando suas mãos e as guiando pelo corpo.


-Que tal falarmos menos e fazermos mais?

Acabei cedendo ao domínio dele, sem perceber, ele me surpreendia e fazia sonoros gemidos saírem de meus lábios, mexia cuidadosamente para o membro dele não sair, podia sentir as descargas passarem pelo meu corpo, junto com os beijos dele, chupões, a lambida.


Acho que finalmente havia achado minha metade, que? Eu disse o que? Melhor pensei, aquela girada me fez chegar ao ápice, sentindo seus beijos, entre arfadas disse, o encarando.


-Daebak...


Poucos me deixavam assim, acho que ele foi o único que me fez falar só uma palavra, o único que resistiu horas até poder chegar ao meu ápice, me sentei sobre ele, apenas erguendo meu tronco com lentidão, ainda sentindo seu membro dentro de mim, mordendo o lábio inferior, então o olhando, acariciando seu peitoral enquanto me movia lentamente devido a sensibilidade interna que me encontrava.


-Espero encontros assim mais vezes, você de fato é bem interessante.


Meu olhar o analisava, estava curiosa, ele nunca parecia interessado em nada, achava que era só um punheteiro e boçal, mas estava bem errada, Hansol era bem mais que isto, eu estava adorando descobrir cada nova face dele.

Então ele era do tipo de cuspir no prato que acabou de comer? Era o que achava até, que, quando estava me levantando senti o toque dele, meus olhos eram curiosos e desconfiados, estava pronta para jorrar veneno nele quando me pegou desprevenida, ficando com uma cara de "que".


Ri, ri alto da ultima frase, me desvincilhando dele, andando até minhas roupas espalhadas e as vestindo, olhei minha imagem no espelho e o olhei de mau humor e com um tom muito sarcástico.


-Diz isto, mas me marcou inteira, quer que eu ande de burca?


Revirei os olhos, abri a bolsa e peguei meu batom, passando-o de novo, enquanto falava, o olhando pelo reflexo do espelho.


-Você se preocupa de mais, ao menos seu agente não é um louco de jogar pedra, espero que me recompense de alguma forma depois, pois estas marcas certamente não passarão desapercebidas nem por ele nem pelas garotas.


Fechei o batom e me virei jogando a blusa e a jaqueta nele, arqueando uma sobrancelha com um certo ar de satisfação ao ver o estrago que fizera. Caminhei até ele e segurei seu maxilar, mordendo seu lábio inferior o provocando.


-Se já vai o problema é seu, vou beber, o vejo na agência se não quiser uns drinks.


E sai em direção ao barulho, sem nem ao menos esperar a resposta dele, bagunçando meu cabelo para cobrir a maior parte do estrago que o cretino do gostoso do Hansol causou.