Sunnydays RPG
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    Mensagem por Im Se Gyo 8th março 2016, 3:51 pm
    Esta RP se passa durante a noite em Gangnam. Segyo aparentemente tenta correr atrás do contato de Sohee, aparecendo escondido do lado de fora de sua casa abaixo da janela de seu quarto. O clima está um pouco frio, aconselhável usar agasalhos. 

    Jung So Hee // Im Se Gyo
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    Mensagem por Im Se Gyo 8th março 2016, 3:59 pm
    — Posso sair? - Inquiriu Segyo ao deparar-se de frente com um dos agentes. Quase a todo tempo se perguntava disso. Não queria ficar no dormitório ou ensaiar frases de efeito e música com os outros. Aliás, eles não o aguentariam mais. Ian que era um “mimo” constante para o maior o fazia ficar em certas situações constrangedoras. A personalidade do menor parecia o fazer ficar confuso, mas de uma forma tremendamente boa o que equilibrava a situação. Jiwook que era um de seus queridos também, parecia ser a harmonia que precisava ficando com os demais. Ria por alguns minutos ao lembrar-se que poderia ser taxado como pai dos meninos assim refrescando-se enquanto sempre tão calidamente, cuidava de sua Peônia que ficava sempre na janela :

    — Hee está tão adorável. Como sempre. Não é mesmo minha pequena?! - Suspirava com a mão direita apoiando  o queixo enquanto a esquerda empunhava orgulhosamente o regador sob as pétalas delicadas da planta. O tapa nas costas que o despertou, foram para a felicidade. Teria algumas horinhas no dia em questão, para sair ou exclusivamente aproveitar para uma situação. Entretanto a felicidade do ator parecia ter ido por água abaixo. Demandaram-no um horário após o pôr-do-sol o que de fato, fez se entristecer. Emburrado por uns instantes, quando Segyo pudera pousar no espaldar da cadeira giratória de frente ao computador usado pelos mais novos, o mesmo fitou duas borboletas perto do pequeno campo que existia para trás de um dos parques de Gangnam, pensativo. Bateu contra a tecla de maximização e parecia ter uma ideia a convergir a mente. Quando saudosamente, reverenciou os demais o mesmo se dirigiu para o estúdio, onde manteve-se trancado quase toda a tarde, na mesma posição de quem pensara em todas as coisas ruins de sua vida. 

    No fundo, Gyo saboreava a tão envergonhada e bonita sensação de ver o rosto de sua amiga e assim por algumas conclusões, amada em segredo Sohee. Parecia ainda estar anestesiado mesmo após semanas, de ter a visão da menor entretida com as flores lhe oferecidas. Mesmo que ainda tivesse certeza que a mesma não soubera algum detalhe a mais naquele ramalhete, ficou feliz pela reação.

    A noite… Suspiramos mais aliviados… 

    Assim que o breu encobriu a cidade, parecia que Segyo se arrumava alegremente a frente do espelho. Via pela janela que contrário do outro dia, este estivera mais frio. Deixou o cachecol vermelho encobrir uma pequena parte de seus lábios rosados até virar o rosto para a porta. Apeava contra as escadas descendo depressa, até voltar-se olhando para cima onde via pequenas cabecinhas olhando curiosamente para baixo. Ian que parecia suspirar de dentro do cômodo de braço cruzado e com o controle da televisão, parecia saber exatamente a onde o visual iria. 

    Sua única bicicleta um pouco velha com aquele tom vermelho fosco, parecia o fazer rir relembrando de quando caia em sua casa. A amante de seu pai nem sempre apoiava-o em se arriscar com brincadeiras portadas com saídas. Tinha muito medo do próprio se machucar ou coisa pior. Nessas lembranças que ele se refrescava com o nariz um pouco vermelho ao cruzar as ruas mergulhando nas poucas luzes nítidas do mercado que poderia ver. 

    Ao adentrar num trecho bem simples um bairro bastante aconchegante o cantor moderou a velocidade em que seus pés distribuíam no pedal, olhando cada um dos efeitos. Suave era a melodia do piano que se escoava aos seus dois ouvidos fazendo se virar maravilhado entrando numa fenda floral que na qual amava muito passar fitando a janela branca. Naquele minuto encostou-se como um rato onde na espreita da madrugada quisesse roubar algo, sorrindo convergindo como uma sombra para não ser percebido. O foco era ir abaixo da janela de Sohee, a doce menina resultado de algumas frustrações e chamá-la para fora. Era sabido entretanto de seus pais talvez pela idade dela ainda o tratar com pudor e certa rigidez. Compreendia. 

    O coração bateu rápido quando apertou uma pedrinha com as duas mãos sondando perto de seu pulso para conferir se não estivesse passando mal. Poderia voltar atrás? Sim. Mas o tempo não o perdoaria. 
    Atacou-a.

    Um “clamp” contra o vidro escoou e este fechou um dos olhos reprimindo os ombros em medo de ser ouvido. Olhou para a sua volta percebendo que algo o visionava o tempo todo. Uma árvore. Riu como uma criança indo por trás dos troncos, tocando sua mão ainda fitando as cortinas fechadas receoso. 
     
    Ele quer se arriscar, ele quer ver o perigo. 
     
    Batucava com o dedo nos troncos quase os fincando, parecendo quase que destruir a tora. Seus lábios? Estavam sendo levemente mordidos. Quando viu a conectividade das árvores, uma ideia lhe atinou o fazendo escalar o projeto vagarosamente procurando os contrastes do verde musgo. Apoiou o braço de uma forma que o conviesse ser confortável e suspirou o nome da mesma, bem baixo. Estava quase rouco todavia ainda mantivera o arco feliz no desenho de seus olhos como horas atrás. Acariciando as folhas, parecia pender com a cabeça para um lado tentando enxergar num raio de centímetros (bem pesados para quem não costumava forçar a vista de noite) algum traço. 

    Perto de seu nariz, uma mariposa azul o deixou em desespero. Saberia de certo que aquilo não era um bom sinal. Logo ao vê-la então pousar empoando seu par de asas aparentemente lúgubres como o céu, ficou pasmo pensando rapidamente que alguma coisa aconteceu. Uma coisa que não agradaria futuramente um dos lados...


    Última edição por Im Se Gyo em 15th abril 2016, 6:32 pm, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Jung So Hee 10th março 2016, 8:32 pm
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    A garota acordava e uma coisa não saia de sua mente, quando estava com Arthur, ela sempre sentia que era uma dongsaeng e apenas isso. Sohee tentava se convencer que deveria esquecê-lo e apenas seguir em frente, mas cada vez que o maior sorria, uma parte de si queria ser o motivo daquele sorriso. Idiota, isso é o que ela pensava que era. Bagunçou seu próprio cabelo e se arrumou para ir treinar, aquilo iria manter sua mente ocupada e a impedir que a garota acabasse derramando lágrimas por causa de toda essa situação.

    Foi para a sala de treino da agencia, e por mais que tentasse inúmeras vezes, suas pernas e sua mente não estavam conectadas, e por isso cada tentativa de ensaiar de forma decente, acabava com ela perdida em a própria bagunça de seus pensamentos. Mas Sohee é do tipo cabeça dura, então insistiu em dançar, o que não foi uma boa ideia, já que a mesma tropeçou no próprio pé e acabou torcendo o mesmo. Ela agora chorava, não apenas pelo seu pé, mas também pela aquela dor que ela sentia no peito, queria gritar, porém, sua voz parecia não sair.

    Tentou levantar-se e caiu novamente gemendo de dor, não conseguia apoiar seu pé esquerdo no chão sem sentir que um prego estava furando ele lentamente. Ao se chocar com o chão, alguém que passava pelo corredor ouviu o barulho, e este era um trainee que ficou preocupado no momento que a viu e a levou para a enfermaria. Lá ela colou uma faixa no pé, a torção não havia sido grave, mas a garota não poderia caminhar normalmente por alguns dias.

    Voltou para casa e agora não tinha alternativas de distração, sua mente parecia força-la a lembrar de como sempre seria a dongsaeng de seu primeiro amor, a reciprocidade naquele momento lhe parecia inalcançável, e ela desejava que tivesse um ombro para chorar.

    Ouviu um barulho de uma pedra atingindo o chão de seu quarto, já imaginava que alguém lá fora queria lhe ver, já tinha visto essa cena muitas vezes em filmes. Foi para janela e viu Segyo, ele era a pessoa que Sohee mais desejava ver naquele momento. Sorriu, mas não genuinamente, mesmo seu sorriso trazia um pouco de dor:

    –Já vou descer. –Vestiu um casaco e desceu as escadas devagar, tanto para não acordar seus pais  –embora eles tenham sono pesado– , quanto por causa de seu pé que não estava em seu melhor estado. Desceu devagar se apoiando no corrimão e chegou à porta aliviada por ter acabado os degraus.

    Abriu a porta e caminhou até Segyo tentando manter a imagem de que estava bem, mas quanto mais chegava perto, parecia que algo dentro dela estava prestes a explodir. Quando ficou na frente do garoto, já não conseguia se segurar, o abraçou forte enquanto as lágrimas molhavam sua face, queria apenas ficar ali abraçada com ele para sempre, algo em Segyo parecia lhe trazer paz.

    –Por favor, apenas me abrace. –Não queria responder perguntas agora ou dizer tudo que estava sentindo, queria apenas ficar ali por um tempo e sentir o calor do corpo de seu amigo. O tempo parecia parar, suas mãos apertavam as costas de Segyo, e seu rosto ficava sobre a região peitoral dele, abraços não eram comuns a não ser entre casais, mas Sohee precisava de um abraço do garoto assim como precisava de ar, ele era seu porto seguro, e ela sabia que sempre podia contar com ele pra quando precisasse.

    Soltou do abraço quando suas lágrimas secaram, e sorriu como se nada tivesse acontecido enquanto falava num tom alegre:

    –Então... O que faremos hoje? –Sohee tinha essa incrível capacidade de mudar em questão de segundos, mas isso exteriormente, por dentro ela ainda chorava e pensava sobre como contar tudo para Segyo.
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    Última edição por Jung So Hee em 20th março 2016, 4:43 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Im Se Gyo 12th março 2016, 7:20 pm
    Observava curioso o céu percebendo que o escudo da lua eclipsava contra  terra rendendo a sua luz sob o corpo equilibrado na árvore. Viu o movimento leve da cortina, olhando para baixo novamente com as mãos unidas abaixo do rosto. Era ela. Sorriu como cumprimento, percebendo que esta  iria vestir alguma peça para se proteger do frio. 

    Desceu com um pouco de dificuldades parecendo um velho. Encarou novamente o céu com as mãos na região da cintura pelo esforço e suspirou abaixando a cabeça ajeitando-se para vê-la. Ao ir para a faixada, seus passos pareciam ser bem lentos, mas ao ver o jorrar da luz do cômodo sentiu-se levemente nervoso. A mariposa a essa altura, já havia tomado chá de sumiço.

    Passou a mão no sentido que subisse o seu rosto deixando com que alguns de seus fios negros das madeixas curtas voltassem para o lugar até erguer a vista do gramado verde  bem podado a fitando. Um sorriso se desenhou em seu rosto e uma das mãos, pareciam se erguer involuntariamente para cumprimentá-la. Ria como uma criança o que na verdade o fazia se sentir como um verdadeiro palhaço. Gradativamente que via aos poucos, a luz revelar o rosto dela o mesmo ficava animado. Mas uma coisa o deixou intrigado :

    — O pé está quebrado? Mas o que diabos… - Fez uma expressão séria e suspeita suspirando para si mesmo até tentar dar dois passos para frente. Seu corpo parecia ter ficado imóvel logo escutando uma respiração bem falha ao abafado. Parecia transmitir tristeza.  

    O que está acontecendo? 

    Um suspiro de susto escapou de seus lábios. De repente, sentiu o toque leve a subir pelas costas e um peso árduo, mas bem desejado a tomar conta da sua frente para ser mais exato, o seu peito. Ficou com os olhos abertos sem acreditar no que sentiu. Ela não estava bem. Era claro isso. Uma das mãos  um pouco trêmulas do ator, afagaram os cabelos dela cerrando as duas pálpebras ficando mais tranquilo. O palmo que estava no momento livre, espalmou as costas a apertando para mais próximo. Estava levemente corado, sentiu seu rosto esquentar muito depressa. Queria ouvi-la, saber o que aconteceu todavia o choro o fez ficar quieto. Apreciando aquela oportunidade rara mesmo que não fosse da maneira que desejava, Segyo apenas deixou que o abraço a confortasse pendendo com o rosto para baixo :

    — Está tudo bem Sohee… Fique tranquila. Eu… E-E-Eu estou aqui. - As palavras pareciam sair esganiçadas, travadas e sem jeito. Um suspiro alto cortou a si mesmo fazendo fechar os olhos reprimi-la um pouco mais. Não queria que aquilo acabasse. Parecia ser tão complicado dar um passo daquele, ou viver este tipo de coisa. Os olhos lagrimejaram com o vento frio que passava pelos cabelos fazendo-o forçar ainda mais a ficar de olhos fechados todavia, ela se separou.

    Estava de frente para ele. Gyo respirou e inspirou tentando deixar aquela mudança de humor, passar até ouvi-la mais animada. Precisava urgentemente conversar com ela, nenhuma desculpa seria aceita parar aquela situação. Onde já se viu? Quebraria o pé por nada? Pois já dizemos, ele já começava a pensar besteiras daquilo. Tentou fitá-la sem desviar para o curativo mantendo a mesma vibe da frase recebida :

    — Tem um lugar que quero que conheça. - Pausou recuando para trás, logo trazendo consigo a bicicleta. — Sente-se aqui na minha frente. Prometo não deixar cair. - “E se eu deixasse com você nessa situação, me sentiria mais que culpado.” - Pensou. Quando segurou a bicicleta, Gyo parecia já sentir o perfume dela o entorpecendo, tendo que procurar qualquer outra região para olhar. Auxiliaria-a a deixar o pé machucado de um único lado para que não machucasse-a.


    Última edição por Im Se Gyo em 15th abril 2016, 6:33 pm, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Jung So Hee 20th março 2016, 5:14 pm
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    Ela percebia que a preocupação, e agora ficava pensando em qual momento seria o mais apropriado para contar todos os dilemas que estavam em sua mente. Queria manter aquela imagem que estava bem o quanto conseguisse, mas com uma perna quebrada, e depois daquela cena lhe abraçando enquanto chorava, não seria algo muito fácil. Mas Segyo parecia sempre saber o que dizer, ao invés de lhe encher de perguntas como a maioria faria, ele apenas retribuiu o abraço e lhe disse palavras reconfortantes, e por mais que parecesse pouco, aquilo fazia toda a diferença.

    Parte de suas preocupações haviam se dispersado, pensava que pelo menos naquele momento deveria se dar ao luxo de se divertir um pouco e esquecer todas as memórias ruins, como nos velhos tempos. Observou o que não tinha notado antes, o céu estava mais escuro do que imaginava, mas não sentia nem um pouco de sono, sua mente pedia por um pouco de distração.

    Ficou curiosa sobre qual seria tal lugar, por serem amigos há tantos anos, imaginava que conhecia todos os lugares preferidos de Segyo, e não conseguia imaginar qual lugar era esse que o garoto ansiava lhe mostrar. Sorriu ao ver a bicicleta, Sohee nunca foi fã de carros ou coisas luxuosas, a simplicidade de um passeio de bicicleta fazia seus olhos brilharem.

    –Eu sei que não vai me deixar cair. –Sorriu de forma boba, o mais velho era tão gentil que ela pensava na conversa anterior que teve com Segyo, onde ele declarava gostar de alguém, pensava que aquela garota tinha muita sorte. Sentou-se na parte da frente com ajuda dele com os pés do lado direito, não sentia qualquer insegurança sobre cair, Gyo era a única pessoa que lhe trazia paz, aquela sensação de que não havia nada para se preocupar contanto que ele estivesse perto de si.

    Segurava no guidão da bicicleta e fechava os olhos, aquela era uma das melhores sensações que poderia sentir. Além da sensação da natureza, sentia também os braços de Segyo, e também o perfume do mais velho que pairava no ar e lhe deixava uma boa sensação. Embora gostasse de silêncio, queria ouvir sobre seu amigo, queria saber como ele estava e tudo que ainda não havia tido oportunidade de ouvir.

    –Oppa, como vão as coisas? Tem se divertido muito? –Queria se virar para olhá-lo, mas temeu que qualquer ação desprogramada pudesse causar desiquilíbrio na bicicleta. Queria ouvir que ele estava indo bem e estava feliz, por que afinal de contas, a felicidade de Segyo era sua felicidade.
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    Mensagem por Im Se Gyo 22nd março 2016, 4:19 pm
    Assim que ela ocupou o lugar na bicicleta, Segyo sentou-se ajeitando a blusa olhando levemente apreensivo para frente. Agora estaria apavorado se a deixasse cair. Respirou fundo colocando as mãos nos dois guidões dando as primeiras voltas. Abandonava a casa dela contente em vê-la sorrir ou olhar curiosamente o céu. Poderia não despencar com alguma pedra no meio do caminho naquela altura, mas por sua própria culpa. Queria tanto observá-la que poderia perder o controle facilmente. Toda a santa vez que pendia com o olhar mais para baixo seja que fosse, para desviar de algum gato intruso nas ruas, Segyo olhava as mãos da menina. Por um fino e raio instante conseguiu distorcer todos os pensamentos. Talvez parar para segurá-la pelo que houve antes, seria uma boa ideia ou não. 

    [...]

    Cerca de minutos depois, já parecia atingir uma área natural localizada em Gangnam-gu o que até então era o seu alvo. Encostou bem ao lado de um mastro e sorriu olhando as estrelas. Quando desceu, estendeu o braço a mesma olhando-a um tanto vermelho. Poderia sentir suas bochechas esquentarem e seu peito arder gradativamente. Queria a todo custo levá-la até o fim do caminho, por duas únicas razões. Uma é aquela que florescia há muito tempo e outra, o desagradável ocorrido :

    — Estive bem. Não teria como me machucar da maneira como estava. - “Até porque, estou preocupado o bastante já me ferindo com você. “ Circulou a bike ficando em silêncio ainda pensando no que dizer. Seus pés rastejavam no chão conforme os delas conseguiam ir. Neste segundo, sentiu um peso recair com mais pressão em seu braço erguendo-o com força para segurá-la pedindo que tomasse cuidado. 


    “ Pode não ser o certo, mas tenho que tirar as minhas próprias conclusões, Sohee.” - Pensou ao deixar as sobrancelhas centralizadas ao eixo de sua testa. Apontou com o dedo indicador para uma pequena estrada de terra, como se indicasse a direção pela qual deveriam daquela vez rumar, suspirando até por um descuido passar  cabeça perto de uma árvore. De efeito, ergueu o rostro para fitar os galhos retorcidos. Mirou uma flor de pétalas brancas que por coincidência, possuía o mesmo miolo amarelado que o deixava anestesiado a encaixar na lateral do cabelo da mesma. Fez um pequeno esforço com o braço para isto todavia por fim, conseguia. Admirou-a como uma pequena pecinha de gesso que tão delicada por si só, tivera medo de se quebrar até tornar-se serio novamente  procurando o lago :

    — Para falar a verdade, só pudê sair hoje. Estamos nos preparando para debutar. Mesmo com dois pés esquerdos, os treinos não deixam de me excluir. - Riu  tentando abafar ao máximo o ar frio que sentia a bater pela lateral das orelhas. — E você? Tem feito muitas coisas? Além… - Deixou escapar sem intenções. 

    Estavam bem próximos habitualmente, algo bem curioso de acontecer. as mãos de Segyo apertaram o braço dela no momento em que pararam bem aproximados da orla do pequeno bosque virando-a contra ele. A mão foi até a própria nuca olhando para o chão :

    — Não vou conseguir estar bem até saber o que aconteceu. - Seu dedo mindinho circulava o pé dela numa breve reverência para checar melhor a qualidade do curativo. Não era grave, mas a todas circunstâncias uma ação gerou aquilo. Poderia ter sido sem querer, sabia que ela amava dançar entretanto, o sinal da borboleta uma hora atrás não comprovara disso :

    — Sei que posso parecer um pouco intrometido porém Sohee, eu realmente estou te achando muito estranha. Quer dizer… O-O-Oque fez mais cedo? - Não podê esconder tamanha curiosidade. Quando erguia os glóbulos castanhos claros do chão, viu que nas costas dela estavam os traços do barco. Bateu a mão na própria cocha vendo que realmente teve sorte pela única noite que saiu pela semana, tomando a mão dela para próximo do peito onde tentava esconder a face dela para não denunciar a próxima diversão. Segurou firme com as duas mãos em direção dos ombros dela a virando com certa rebeldia posteriormente entrelaçando o braço direito ao dela apressado :

    — Aliás, preciso contar uma coisa para você. Mas quero que vamos para o barco. - Fez um falso pigarro e encaminhando-a serenamente para a ponta. Quando Gyo adentrou o pequeno projétil, estendeu os braços para que ela firmasse-o com segurança. Logo seguraria os auxiliares para se guiarem pelo riacho. Remando conforme a respiração, seus cabelos caíam a frente do rosto e o cachecol se soltava lentamente com um sorriso fino e felino desenhando os lábios :

    — Nunca vim aqui… Na verdade acho que, descobri este lugar através do meu pé torto para brincar de bola com os meninos. - Suspirou ofegado ao esticar os dois braços com repulsa força para frente logo relevando para o peito. Deixou a face um pouco escondida ao passarem pelo trecho que tinham os patos desfilando em fila. A luz artificial dos poses cortavam um contraste da água que o visual demorou muito a perceber.  O nariz moveu-se duas vezes querendo desfazer uma vontade rápida de espirrar fixando-a quase hipnotizada. Parou apenas, quando chegou no meio do circuito. Era um lugar bem silencioso.Na verdade, aquilo poderia se atormentador. Num estalo com a língua, Im pousou as duas mãos acima das cochas retirando o cachecol cercando a face dela atencioso com a razão que o fizesse, limpar o canto fácil que ainda estava frio pelas lágrimas :

    — esfriará rápido - Deu em resposta de uma pergunta imaginária por parte da outra.  


    Última edição por Im Se Gyo em 15th abril 2016, 6:35 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Jung So Hee 10th abril 2016, 4:20 pm
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    O momento parecia tão agradável, ela ria baixinho por que aquela cena lembrava a alguns filmes românticos que havia assistido durante as férias. Gostava de como era cuidada por Segyo, ele a fazia esquecer as coisas ruins e só aproveitar o agora. Desceu com a ajuda do garoto, e sorria largamente ao ver suas bochechas avermelhadas, ela achava fofo como mesmo sendo mais velho, o garoto ainda era inocente.

    Olhou para a paisagem ao redor, o céu parecia ainda mais bonito naquele dia. Sempre ficava feliz em saber que ele estava bem, às vezes se preocupava mais com Segyo do que com si mesma. Caminhava no seu ritmo e assistia o garoto a acompanhar. Em um momento pisou errado e caiu sobre o braço de seu amigo, mas ele, cuidadosamente como sempre, ergueu-a de volta e lhe disse pra tomar cuidado, porém, se tratando de Sohee, todo cuidado era pouco.

    Voltou seu olhar em direção a estrada, mesmo com o pé naquele estado, gostava de caminhadas. Ficou parada enquanto o mais velho colocava a flor em seu cabelo, essas pequenas ações eram tão graciosas e faziam a garota prestar mais atenção em Segyo como um homem, não apenas como seu amigo.

    – Como iriam excluir a maior estrela do grupo? –Sorriu respondendo. Ouvindo-o falar, imaginou o quão ocupado ele estava aqueles dias, era bom saber que apesar de tudo, ele ainda havia encontrado um tempo para vê-la. Pensou sobre como era estressante o que ele estava vivendo, e que péssima amiga era por não ter recordado de coisas importantes como o debut de seu melhor amigo. – Não tenho feito muita coisa além de treinar... –Omitia tudo, sabia que era errado, mas não queria preocupar Segyo com os problemas dela.

    Mas sabia que isso não iria durar por muito tempo, quando veio a próxima frase dita pelo garoto, a ideia de omitir ou mentir novamente parecia pior do que contar a verdade. Abaixou a cabeça e pensou no que falar, sentia como se fosse explodir naquele momento, e começou depois de respirar fundo e pensar que conseguiria se controlar e contar tudo sem chorar.

    – Naquele dia estávamos falando sobre amor, lembra? Você me contou sobre alguém que em pensar doía o peito, e quando eu penso sobre uma pessoa... eu começo a me sentir assim também. –Não vou chorar, não vou chorar. –É bom sonhar por um tempo, mas depois de analisar tudo e descobrir que não existe reciprocidade, não é triste? Em pensar nisso, minha mente parecia uma bagunça, eu treinei por um tempo até que conseguisse me desapegar dessas memórias, até o momento que meus pés não acompanharam o ritmo do meu pensamento, e então, eu acabei me machucando não apenas psicologicamente...

    Virou a cabeça limpando as lágrimas que ameaçavam escorrer. Sentia seu coração mais leve depois de ter contado tudo, sabia que podia compartilhar todas as coisas com Segyo, tanto as tristezas, quanto as alegrias. As memórias ruins se dissipavam, foi surpreendida por ter os braços entrelaçados com os dele, o seguiu não sabendo exatamente para onde estava indo, apenas confiava plenamente no garoto.

    Sorriu ao o ouvir falar sobre como havia descoberto o lugar, ele era desajeitado desde a infância, e Sohee sempre achou isso engraçado. Aquele lugar era bastante diferente dos que ela conhecia, o silêncio, os patos, a água... tudo criavam um contraste que dava uma sensação calma.

    – Então... O que tinha pra me dizer? –Perguntou  curiosa, não tinha a mínima ideia do que estava prestes a ouvir, mas esperava que fosse algo bom.
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    Mensagem por Im Se Gyo 15th abril 2016, 6:29 pm
    - Será assim mesmo?- Ele proferiu num tom aborrecido ao compreender que aquilo não seria culpa dela. Pelo menos não a metade. O rapaz que na qual Segyo havia ouvido falar momentos atrás no mesmo dia em que estivera alegremente entusiasmado por vê-la, que por fim chorou agora parecia ter dado nota. Agora o jogo virou  e ele que deveria estar feliz, estava levemente angustiado. Largou os remos de forma cuidadosa a fitando. A calmaria daquele lugar só não o fez comprometer totalmente sua raiva porque sabia que se desse um soco ou um murro no barco, poderia cair com ela contra as águas e naquele frio tenebroso e o pé dela, não queria estragar nada. 

    Seus pés se afastaram um do outro ainda receosos e seus dois cotovelos tocaram os joelhos deixando as mãos pressionarem as têmporas com força. A pergunta dela só o fez a ficar ainda mais enérgico. Quando desvencilhou o olhar dos dedos, fitou a madeira do barco de cabeça baixa estendendo a mão pegar as da menina :

    - Eu fico muito feliz por isto, você não sabe o quanto… - Proferiu num timbre frio já ficando em silêncio novamente deixando os dedos polegares a acariciarem os finos e delicados cantos de cada um dos quatro dedos principais da mão. Lubrificou o lábio pendendo com a face para um lado erguendo o olhar para ela. Mesmo que sem coragem, ele precisava disso. da mesma forma que ela foi justa e se sentiu bem no momento talvez o efeito poderia passar para ele. 

    Deu um aperto quando fechou os olhos respirando por uma última vez :

    - Quando isso aconteceu comigo, era de noite e estava bem frio. Acho que no meio do cinza do apartamento eu estava sozinho.  Estava odiando aquilo Sohee. Quando me aproximei da janela e encostei a minha cabeça perto da cortina, me veio o choro… - Neste minuto ele abaixou um pouco da cabeça respirando ainda mais forte e soltando fortemente o que acolheu tornou-a a observá-la. Fazia um tempo que não via ela e eu já pensei que ela nem soubesse que existisse mais. Meu celular não parava de tocar e aos nervos resolvi pegá-lo e sem querer abri a galeria. As fotos arrastaram e parou na que mais me partiu… - Este solta-se do palmo gelado dela pegando o celular a procura da razão do dia da chuva. Coçou a cabeça culminando algumas lágrimas que brotavam nas laterais puxadas de seus olhos entregando-a para que erguesse e visse :

    - Eu vi este rosto e me perguntei. - Uma lágrima escorreu após outra também descer rapidamente. - O motivo de ter deixado fugir do meu passado. Eu precisava disso no meu presente e também sei que precisarei ainda mais no futuro… - Sua mão ficou contra a testa até descer pela coxa revestida pela calça. Uma fumaça esvaia dos lábios dele naquela ofegância do choro :

    - Um homem entrou na minha linha e olhe o que ele fez. Ela estava muito feliz aliás, pronunciar o nome dele já se notava que sorria por dentro e foi aí que disse que meu peito apertou. Quis ir embora no mesmo momento ou me atirar de onde estava. Mas antes eu queria muito dizer uma coisa… - O indicador de Gyo culminou forças com o outro da mão a fitando. - Eu te amo, Sohee olhe isto… Veja. - Piscou duas vezes descendo o olhar tentando limpar a face com uma das mãos. - Por que você fez isso comigo? Eu não queria ter que vê-la assim, ter que vê-la sofrer por ele. Mas você me prendeu em outro mundo me deixou sem o que fazer para que não ficasse óbvio e mais vezes que via isso, me deixava empenhado para que tivesse esperanças para que ainda fosse ver, eu ainda não fosse o perdido. Eu queria ir embora, mas a sua situação estava me prendendo. Me sinto preso. Horrivelmente preso. - Olhou para  a água onde mostrava o reflexo da lua. Hee poderia brigar, porém ele tinha uma carta. Já era esperado que poderia se assustar e quanto menos se esperou ele apenas disse :

    - Me perdoa… Por favor...
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    Mensagem por Jung So Hee 17th abril 2016, 3:54 pm
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    Imaginou qual seria a reação de Segyo, mas sentir aquilo parecia ainda mais intenso. O clima calmo que era estar no barco, cercada de toda aquela natureza, se tornava pesado após tudo que ela disse anteriormente. Respirou fundo, era tão nítida a irritação dele que fazia Sohee se sentir culpada por lhe causar estresse, na verdade, esse era o motivo pelo qual ela queria esconder tudo e fingir estar bem, ainda que confiasse no mais velho, não queria que suas preocupações passassem para ele.

    Deixava ele pegar em sua mão, aquilo lhe acalmava, todo o carinho de Segyo fazia as coisas não parecerem tão ruins. Observava ele, sua fala começava a sair, seu primeiro pensamento era sobre quem conseguiria ter feito o garoto chorar, ela conhecia o mais velho o suficiente para saber que ele era mais do tipo que sentia do que demonstrava, e para chorar, essa garota deveria ter atingido o coração dele forte.

    Mesmo ouvindo sobre ter sido alguém que não via há muito tempo e achasse que nem se lembrava dele mais, nem passava pela mente de Sohee que a pessoa poderia ser ela. Quando pegou o celular, seu corpo se paralisou e por uns instantes parecia que seus sentidos estavam sendo todos bloqueados. Quem estava fazendo Segyo sofrer era ela? O misto de pensamentos e sentimentos se misturava criando um grande bolo, toda aquela situação era inesperada, o mais velho nunca falhava em lhe surpreender, mas desta vez parecia mais como se ele tivesse jogado uma bomba de vez.

    Ela não conseguia olhar pra Segyo, vê-lo daquele jeito parecia lhe quebrar, mas por outro lado, se questionava o porquê dele ter mantido isso escondido por tanto tempo. Permanecia calada, não sabia o que deveria dizer. Lágrimas começavam a deslizar pela face de Sohee ao ouvir aquela história conhecida da garota apaixonada sorridente, mas como num livro onde existem diversos pontos de vista, ela ainda não tinha visto a versão de seu amigo. Isso não é engraçado? Naquele dia ela voltou para casa achando que tudo estava bem, mas ela não se lembrou de algo que já sabia e pensava desde criança: “Segyo sempre foi mais de sentir do que demonstrar”.

    Eu te amo... Aquelas palavras eram tão fortes, felicidade ou tristeza já não eram palavras que conseguiam definir o que a garota estava sentindo.

    Agora organizando mais sua mente, esperava o momento que ele deixasse de falar para poder dizer tudo que estava em sua mente, sem mais esconder, ou fugir. Ele estava certo, ela o magoou (ainda que não intencionalmente), e não percebia nada ao redor, mas mesmo depois das desculpas, agora era a vez dela de falar.

    –Paboya! Eu não queria ter te magoado, mas isso também não foi justo comigo. Se você tivesse sido sincero uma vez e dito tudo que sentia, talvez hoje nós dois estivéssemos felizes, mas eu esqueci que se trata de Segyo, quem desde sempre esconde os sentimentos e apenas sorri como se tudo tivesse bem quando na verdade não está. –Suspirou fundo, sua voz exprimia como ela estava chateada e até mesmo com raiva naquele momento. –Eu odeio quando você faz isso. –Chora de maneira descontrolada e se encontra dando tapas no peito do garoto, ainda que não fossem fortes. –E sabe o que eu odeio ainda mais? –Fez uma pausa. –A falta que você me faz quando está distante. Eu sinto falta desse seu jeito bobo, do sorriso, do abraço e de todas as coisas que tornam você a pessoa mais importante pra mim de todo o mundo. –Já parava os tapas, mas continuava com o olhar baixo. Havia demorado muito tempo pra pensar em Segyo de outra forma, mas ainda que não controlasse o que sentia, seu coração naquele dia batia mais rápido por causa dele.
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    Mensagem por Im Se Gyo 18th abril 2016, 4:59 pm
     
    - Eu tentei… Eu tentei… - Sua respiração pesou numa fração de segundos. Seus glóbulos brancos avermelharam-se com a irritação do ambiente, mas a sua busca inalcançável em conseguir ocultar a face do campo de visão dela. - Ver você feliz vivendo o mesmo que eu com você por outro, me fazia ter ideia que ainda poderia ter a minha hora… No mesmo dia em que foi embora você não sabe como fiquei destruído… Era para ser tudo naquele dia, no que você tocou, as flores eram um dos significados Hee eu realmente não faria aquilo sem certeza que eu poderia fracassar de primeira… Mas eu não desistia. - Foi cortado logo pela fala dela. 

    O timbre em que no qual exprimia, ódio que por fim tornara-se um gosto. Ali víamos duas situações onde não enxergavam o que era exposto pelo outro. Ele suspirou fechando os olhos ainda que as águas estivessem lentas e que com muito sacrifício também, seguras para que equilibrassem o caos que reinava por cima. Os pequenos murros em seu peito, fazia a cabeça ficar baixa fitando o solado do barco. A mão estava molenga mexendo conforme as pancadas eram deferidas. os olhos ainda marejados, mas que por ainda tivessem por dizer muitas coisas. 

    Assim que ela parecia distanciar a sua mão, ele as pegou novamente. Agora mesmo que sua face parecia estar toda marcada, não se importava em mostrar o que fez culpando ela :

    - Li sobre os anjos que protegem a quem ama, mas se machucam por saber dos outros que os rodeiam podendo os ferir… Eu estava confiante nisso depois que fui embora da torre e estou agora também. Esse desg… rapaz, não poderia roubar o lugar que eu queria ocupar ou que pensava que merecia. - a mão passou por um dos próprios olhos erguendo-se com pouca firmeza se equilibrando com cuidado sob o barco. Viu-a debulhar-se aos poucos logo vergando-se para abraçá-la. tentaria deixar o rosto dela encostar o seu peito e abaixando a cabeça quase bem próximo ao ouvido dela, mordeu o lábio em repreensão das próprias palavras. Não queria ser rápido, mas já revelado o maior das máscaras não queria deixar que as coisas ficassem incompletas já que ela mesma exprimia que este escondia tudo que sentia :

    - eu não vou embora. - Sussurrou ao pé do ouvido dela ao tentar soerguer o queixo com a ponta dos dedos. - eu nunca vou embora... - olhou para o pé dela. Afanou uma pequena flor rosada que ficava nas estruturas das árvores caídas girando o seu caule :

    - Sohee, fique comigo… - empurrou as pétalas para o colo dela desviando o olhar para os próprios pés. - eu sei que o que fiz foi errado, mas eu não posso fazer isso agora que sabe disso. as flores elas, eram o que eu queria dizer. Você me deixa com vergonha a cada passo que fala me fazendo pensar “e se fosse eu?”. Sabe? Três botões simboliza o eu te amo. O te amo tímido, mas que é forte pela cor. - explicou ainda que demandasse sua força impiedosa contra o remo. ao processar das palavras, ele movia as águas pra trás deixando que passassem pelos pequenos brotos das anemones cor lilás. 
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    Mensagem por Jung So Hee 12th maio 2016, 9:28 pm
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    Era engraçado como o tempo muda as coisas rapidamente, minutos antes, Sohee e Segyo estavam apenas em mais um passeio, se divertindo e sendo os velhos amigos que sempre foram e os sorrisos não saiam de seus rostos, mas nesse momento estavam discutindo a relação, e a expressão de felicidade não era encontrada em ambas as faces.

    Sohee ouvia tudo, e tentava compreender seu lado, ainda que se sentisse irritada por saber que ele tinha escondido tudo isso durante um longo tempo, sua preocupação era maior, principalmente notando o semblante triste do rapaz. Em partes, a garota também se sentia culpada, uma das coisas que fazia a amizade dos dois ser tão forte é como eles conseguiam se entender mesmo sem palavras, e por ter tentado tanto tempo idealizar Segyo como seu irmão mais velho, ela não tinha notado os pequenos sinais que ele lhe dava.

    Quando tentou distanciar sua mão da dele sem sucesso, sentiu um leve choque. Se ela ao menos tivesse ideia de tudo que ele estava dizendo agora no passado, talvez as coisas estariam sendo diferentes agora, e aquelas expressões de tristeza, estariam sendo o sorriso de dois amantes.

    Naquele momento, a garota queria se concentrar em escutar tudo e tentar se mantiver calma e paciente. Respirou fundo enquanto pensava: Ninguém poderia roubar seu lugar. Ela sorriu de canto com esse pensamento, a verdade é que Segyo é cheio de defeitos, mas ninguém poderia ocupar o lugar dele no coração de Sohee.

    Cumpra esta promessa. Aquela voz profunda sussurrando em seu ouvido lhe causava arrepios, era estranho se sentir assim com o garoto, desde que eles são amigos de longa data, mas naquele dia, a palavra amigos não parecia ser um rótulo muito bom para eles. Depois de ouvir toda a confissão, aquele era o momento dela falar, ou pelo menos tentar.

    –Naquele dia...  Você deveria ter feito isso. –O abraçou forte e logo se pôs nas pontas dos dedos, conseguia sentir a respiração do garoto, e naquele momento onde a emoção falava mais que a razão, fechou os olhos e selou os lábios aos de Segyo de forma doce e delicada. Alguns segundos depois, se separou, dizendo:  –Mesmo que eu não tenha percebido durante muito tempo, é você... Você é a pessoa que sempre esteve comigo, que sempre me fez sorrir e me protegeu mesmo quando isso significava machucar você. Você errou, mas eu percebi que o motivo para eu odiar tanto esse seu erro, é o pensamento de que eu deveria estar com você há muito tempo.–Olhou no fundo dos olhos dele– Segyo oppa... Eu te amo. –Aquelas três palavras jamais ditas antes, saiam naturalmente.

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    Mensagem por Im Se Gyo 21st maio 2016, 3:56 pm
    Observou-a novamente já ambientado com o clima do lago. O que esperava de lugar bastante tranquilo o fez apenas perder a atenção. Alguém como ele, gostava de fazer tudo organizado porém, ela chegou o deixando num profundo caos. Ficou parado com os olhos desviados num pequeno momento nas curvas do rio até ver uma sombra.

    No momento, sentiu um odor a invadir suas narinas até o toque leve. Imagine o grande tempo em que ele esperou tirar essa prova real do que seria o gosto dela. Um calor subiu preenchendo o peito avermelhando as frias e pontudas orelhas. Nunca pensou que se encontrava tranquilidade no calor interior.

    Aos poucos que assimilava o denso sonho que vivenciava, sua mão esquerda elevou-se ao lado da face dela a fitando brevemente por longos minutos :

    - Acho que… Sohee. - Segyo tentou falar, mas parecia que a voz lhe fugiu. Por dentro sentia-se ainda melhor a certo ponto de quase querer deixar os remos afundarem. Queria viver novamente, mas não sabia como se portar diante dela. 

    Novamente ela dizia. Desta vez foi um choque. Tomando um susto, o ator ergueu a face escutando o mesmo dito a ela. Ficou trêmulo e a respiração novamente não seguia o mesmo ritmo. Foi aí que notou a perca do tempo que fez ao ter vergonha de se comunicar. O oppa, pareciam ter soado quatro vezes seguidas na mente como consequência o fazendo maquinar com a mão para frente onde a puxou num abraço. Os dedos enroscaram-se nos fios lisos e castanhos enquanto sua face ainda adaptava-se a felicidade rápida e forte :

    - E-Esperei muito por isto. - A apertou descendo com a face com a respiração abafada próxima ao rosto da dançarina. O dedo anular acariciou os lábios ao que ainda sentisse saudades do açucarado efeito.

    Seu joelho se dobrou ante ela não poupando espaço que os separassem. As duas partes do peito da mão envolveram o queixo fino e pálido dela permitindo que seus lábios encostassem com firmeza e profundidade sentindo dor ao seu fim ainda que apertava medianamente, a sua nuca. Esta mão que alcançou primeiro, desceu pelo braço da mais nova segurando com a mão sinalizando que dali não soltaria mais recuando lento ao revê-la : 

    - Seus pais podem acordar… - Disse como se quisesse desviar o assunto ainda estivesse gargalhando por dentro. - Não quero que leve a culpa por causa do apedrejador aqui.- Completou procurando se organizar no lugar, olhando as árvores para passagem. Mesmo falante, Gyo não ousou mais olhá-la nos olhos. Mantivera-se muito longe disto a velha aparência reclusa e pensando em comportamento, pensava em como reagir diante dos demais.
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    Mensagem por Jung So Hee 28th maio 2016, 9:13 pm
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    As mãos do rapaz em seu rosto eram macias e confortáveis, naquele dia, estar junto de Segyo parecia algo natural e que ela nunca deveria deixar de fazer. Sohee diria que aquele abraço foi o melhor que já ganhou, não era apenas os braços de Segyo a envolvendo, eram os sentimentos, algo que a garota só conseguiria definir com uma palavra que ela há muito tempo fugia: amor.

    A frase que ele acabava de falar lhe tirava uma risada abafada, pensou em como ele provavelmente havia idealizado esse momento antes, e se perguntava se havia atendido as expectativas do mais velho.

    O sorriso não saia do rosto da menor, a timidez e os gestos desajeitados do rapaz sempre lhe encantavam. Ele abaixava e ela sabia bem o que estava por vir, seus olhos se cerravam enquanto esperava o gosto doce dos lábios do mais velho, que não tardou a vir. Era intenso, e mesmo sendo a segunda vez beijando-o, ainda parecia algo novo e surpreendente.

    O beijo foi desfeito, mas logo sentiu a mão do rapaz se juntar a sua, embora soubesse que logo aquele momento iria terminar, ainda era bom curtir os últimos minutos. Ouviu a voz dele e fez beicinho, não queria ter que ir tão cedo, mas compreendia que ficar mais tempo poderia trazer riscos a ela, que provavelmente não poderia sair de casa antes dos 40 anos caso os pais descobrissem de sua escapada.

    –Ok, é melhor não correr o risco de ficar de castigo e não te ver novamente. –Saiu do barco com a ajuda dele e começou a caminhar, com passos ainda lentos por causa do pé. Subiu na bicicleta com a ajuda do garoto e eles retornaram, ela estava silenciosa durante o caminho, mas não de um jeito desconfortável, era como se as palavras não se fizessem necessárias depois de tudo que aconteceu naquele dia.

    Chegando a casa, desceu da bicicleta e deu um beijo rápido de despedida no ator, sorrindo no final e caminhando para a porta de sua casa, desde o caminho até seu quarto, tudo que conseguia pensar era naquele dia, o que lhe fazia sorrir involuntariamente.
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