[FP] Shimizu Min

historia

Nascida no dia 25 de outubro de 1992, origem Japonesa e inglesa. Tendo uma mãe Japonesa e o pai inglês, morou em vários países durante sua infância, entre eles China, França, Inglaterra, Brasil e atualmente República democrática da Coréia do Sul. Seus pais nunca foram de viver por muito tempo no mesmo lugar, sendo assim, Minx – como é conhecida. – nunca se apegou afetivamente a ninguém, não criando laços, tampouco, amizades que pudesse lhe segurar em algum lugar. Formou-se na faculdade de jornalismo no sul da Inglaterra, o país que permaneceu por mais tempo, antes de tomar uma decisão e mudar-se sozinha para Coréia do Sul, onde encontra-se atualmente.
Porém, não pensem que Minx foi ou é uma pessoa comum, talvez possamos colocá-la no rank de adolescente problemática, a rebelde sem causa. Não há registro algum em sua infância que explique o comportamento arredio, mas consta em sua ficha que muito jovem começou a frequentar psicólogos, pois, seus pais achavam que a vida de “cigano” – chama-se assim pelo fato de mudarem sempre de lugar – poderia implicar em alguma coisa na personalidade da menina e estavam certos, mesmo que não demonstrasse de forma alguma qualquer sentimento diante disso, guardava um certo “rancor” por não ter um lugar fixo para consolidar a sua vida. Isso fez com que fosse mais fechada para os outros, para o mundo, vivendo sua própria fantasia. Os pais, porém, preocupados sempre foram ocupados demais em seus trabalhos, não podendo dar atenção o suficiente para ela.
Alguns psicólogos contam que falta de carinho e atenção dos progenitores, implica em uma personalidade rebelde para chamar atenção. Exatamente o estopim para o jeito que Milicent é hoje. Aos 15 anos, quando morava no Brasil, foi onde começou a fazer amizades, amizades duvidosas e que a levava para um mundo totalmente diferente do seu. Ali conheceu bebidas, sexo, drogas e rock’n roll. Tornou-se uma masoquista, conhecendo o prazer que a dor carnal lhe proporcionava e essas coisas foram apenas se agravando, ficava cada vez mais agressiva e antissocial, afastando-se cada vez mais da realidade de seus pais e afundando-se em sua própria realidade.
Aos 16 foi presa por agredir e apontar uma arma para um policial, cumpriu seis meses da sentença e saiu para uma liberdade condicional. O juiz lhe disse “Tome atento, mocinha. Ou voltará para o xadrez”, mas ali não era de todo ruim. Teve ali sua mesada cortada, precisou tomar um belo rumo na vida, decidiu ir fazer sua faculdade de jornalismo, gostava de escrever, até fazia algumas letras nas horas vagas. Seu ritmo preferido era o rock clássico, aquele em que os bons morriam cedo.
Ao formar-se mudou-se para Seul e foi em busca de um emprego para sustentar seus vícios, um apartamento pequeno que não era de todo mal, uma cidade totalmente diferente do seu normal. A cidade que concentrava ídolos do Pop Coreano, algo que ela odiava profundamente e por pura coincidência ou brincadeira do destino, acabou indo trabalhar de redatora para revistas que o foco principal era a onda Hallyu. Odiava aqueles ídolos engomadinhos e todos iguais? Sim, mas era eles que sustentava seus vícios, sua casa e botava comida na mesa. De certa forma ídolos do K-pop não eram tão ruins.